Wook-kyung Choi (1940 – 1985)
“Sem Título” | Década de 1960 | Kukje Gallery, Coreia do Sul
Na década de 1960, a artista coreana mudou-se para os Estados Unidos, onde começou a desenvolver sua abordagem distinta da abstração. Ela teve contato com a pintura de Pollock antes da viagem, mas é claro que tudo se acelera ao ter contato direto com a obra. Ela vai unir o informalismo coreano ao Expressionismo abstrato americano, para criar uma obra singular.
Retorna a seu país em 1979, mas até seu falecimento trabalhará em solitário, sentido-se de certa forma estrangeira em sua própria terra.
Eu corro para a tela e desenvolvo várias situações sem qualquer concepção ou plano, prestando atenção a formas que ocorrem quase espontaneamente. Depois, “seleciono, organizo e crio ordem”.
Bejat Sadr (1924-2009)
“Sem título” | 1956 | óleo sobre tela | 50 × 70 cm.
Nascida e educada no Irã, Behjat Sadr encontrou o expressionismo abstrato pela primeira vez em uma viagem de estudos a Roma na década de 1950, onde fixará residência, realizando algumas estâncias em Paris.
Representar a realidade nunca foi importante para mim. A realidade foi um pretexto para criar formas e cores.”
Site oficial da artista: https://behjat-sadr.com
Lee Krasner (1908 – 1984)
“Bald Eagle” | 1955 | Colagem de óleo, papel e tela sobre linho | 195.6 × 130.8 cm | Emprestado ao Guggenheim Bilbao
Esta pintura é composta de fragmentos recortados de jornais, serapilheira e desenhos descartados de Krasner e seu marido, Jackson Pollock.
Está bem claro que eu não me encaixava”, disse ela sobre os expressionistas abstratos. “Em relação ao grupo, se for chamar de grupo, não havia espaço para mulheres.”
Janet Sobel (1893-1968)
“Ilusão de Solidez” | c.1945 | pelo sobre tela | 108.5 x 68.6 cm
Janet Sobel às vezes é chamada de “a avó da pintura por gotejamento”. Sua influência no expressionismo abstrato se estende ao seu interesse pela “composição total”. Dediquei um drops de podcast a ela.
Existe esse rendilhado que cobre toda a superfície. Nada é privilegiado na tela – é a coisa toda.”
Michael (Corinne) West (1908 – 1991)
“Niilismo” | 1949 | óleo, esmalte e areia sobre tela | 134,9 x 102,2 cm | Coleção Christian Levett
Nasceu em Chicago e diante do mundo que lhe tocou viver, muitas vezes assinava com os pseudônimos: Mikael ou Michael West. Como é o caso desse trabalho, onde podemos ver no lado esquerdo inferior (de quem olha para a obra) uma letra “M”.
Elaine de Kooning (1918 – 1989)
“Black Mountain 16” | 1948 | Esmalte sobre papel sobre tela | 81,9 x 127 cm | Coleção particular, NY
Essa tela ela desenvolve quando em 1948 passa o verão na famosa escola “Black Mountain College” e frequenta as aulas sobre a teoria da cor de Josef Albers. Artista que foi aluno e depois professor da Bauhaus.
Elaine transita tal qual seu marido, entre a abstração e figuração, na qual destacam seus retratos de Pelé e do presidente John F. Kennedy.
Cada vez que contemplo a obra de alguém, vejo a aura dessa pessoa […] Para mim, toda obra de arte é um autorretrato”.
Joan Mitchell (1925 – 1992)
“Mefisto” | 1958 | óleo sobre tela | 182 x 165 cm |Centro Pompidou, Paris
Nasceu em Chicago, mas foi para Paris com uma bolsa de estudos e estabeleceu até o final de sua vida um vínculo com a cidade e a região ao sul, Provence.
Quando desanimava, me perguntava se as mulheres realmente não tinham capacidade para pintar, como afirmavam sobre nós, todos os homens. E em outros momentos falava pra mim mesma: danem-se!, certo?”
Helen Frankenthaler (1928 – 2011)
“Cool Summer” | 1962 | óleo sobre tela | 177,2 x 304, 8 cm | Fundação Helen Frankenthaler
Shirley Jaffe (1923 – 2016)
“Which in the world” | 1957 | óleo sobre tela | 193,3 x 300 cm | Centro Pompidou, Paris
Reagir a elogios ou rejeições […] É algo que os meninos aprendem a fazer quando são pequenos. As meninas têm poucos modelos de artistas femininas de sucesso para admirar, e não é fácil aprender que não há vergonha em lutar por uma profissão que tem a reputação de não ser feminina.”
Maria Helena Vieira da Silva (1908 – 1992)
“Composição 55” | 1955 | óleo sobre tela | 116 x 137 cm | Galeria Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Pintora da chamada “Escola de Paris”, é considerada uma das artistas mais importantes da arte abstrata do pós-guerra. Tal qual nossa Tarsila do Amaral, estudou com o artista Fernand Léger. E outro vínculo com o Brasil, foi sua estância no país durante a Segunda Guerra Mundial.
o Expressionismo Abstrato no “A Arte da Rivalidade”
Para ampliar o conhecimento:
– Expressionismo Abstrato (post em construção)